10 de jul. de 2010

O sexo é uma função natural. É como respirar, alimentar-se, fazer exercícios, trabalhar, falar, ouvir, ver… Mas é preciso encará-lo com responsabilidade, pois é o mecanismo de reprodução da espécie humana e de integração para o casal.

A mulher é bem mais sensível aos impulsos sexuais no período da gravidez. O companheiro deve estar atento a isto e responder aos apelos da amada com mais carinho, mais atenção e mais dedicação.

Embora todos os modos sejam possíveis, cuidados são necessários e os exageros devem ser evitados, mormente nos primeiros três meses quando o bebê está se formando e nos últimos meses para não precipitar o parto. No mais, a imaginação é o limite.

Quando ocorre um orgasmo há contrações uterinas. Estas contrações são mais fortes e mais duradouras no orgasmo da masturbação que naquele proveniente do coito. O útero aumentado das derradeiras semanas da gravidez é altamente irritável e pode responder excessivamente aos estímulos do orgasmo e haver o desencadeamento de um trabalho de parto prematuro. Então, para o terceiro trimestre é recomendável que: haja muita moderação no sétimo mês, uma quase total ausência de atividades sexuais no oitavo e abstinência completa no nono mês.

Após o parto é preciso de trinta a quarenta dias de repouso parcial para a recuperação dos tecidos. Nesta fase o respeito mútuo prepondera e a paciência com o outro  sobressai. O casal está embevecido com o rebento e só se permite aos carinhos superficiais. Considera-se um tempo razoável para a abstinência sexual algo em torno de quatro semanas. Período geralmente suficiente para a recuperação da mulher. Mas, este tempo de recuperação é muito variável e há aquelas que precisam de apenas duas semanas e outras se recuperam somente após dois ou mais meses.