6 de jun. de 2013

Oligoidramnia

A oligoidramnia, é a escassez de líquido amniótico até níveis volumétricos de 400ml. Abaixo deste valor, considera-se anidramnia. A oligoidramnia e a polidramnia não são consideradas doenças em si, pois são vistas como dificuldades que aparecem devido a alguma outra patologia que acomete a grávida. Diferentemente da polidramnia que pode provocar distúrbios físicos graves( ex. dispnéia), a oligoidramnia oferta principalmente desvios psicológicos( como uma sensação de perda pela incapacidade de gestar). Isto para a mãe, pois no bebê elas tem  o mesmo porvir: ambas podem impedir a continuidade da gestação- e isto é mais comum com a oligoidramnia, visto que as paredes do útero praticamente se acolam ao concepto e há a perda, às vezes total, da proteção conferida pelo líquido amniótico. Há muitos casos em que a polidramnia não se acompanha de perdas fetais, assim é também com a oligoidramnia, mas em ambas a regra é haver deficiências graves na criança: ou porque não há tempo suficiente de gestação para desenvolvimento do pulmão, ou porque já há defeitos congênitos, ou porque há distúrbios sérios na função protetora do líquido amniótico.

Uma única causa específica para a oligoidramnia não pode ser apontada, mas há associações com anomalias congênitas( dentre elas, destacam-se as atresias das vias urinárias do bebê): a deglutição ocorre, mas não há excreção suficiente para compensá-la. Refere-se uma insuficiência placentária como uma causa maior, pois a função normal da placenta é essencial para a produção do líquido amniótico.

Se a diminuição do líquido amniótico não é grande, a gestação evolui. Mas, em geral, o parto ocorre antes do tempo.

Há relatos dizendo que alterações na dieta( melhor hidratação, consumo elevado de frutas e verduras) são capazes de induzir uma produção aumentada de líquido amniótico, pois melhorariam a função placentária.